A situação do lixão localizado em Várzea Grande é realmente crítico, pois, muitas famílias vivem lá dentro do local onde é depositado o lixo. Fica a céu aberto, os efluentes ali depositados não tem nenhum tipo de tratamento.
O odor é muito forte, ratos, cobras, urubus tomam conta do ambiente. O lixo que não é reaproveitado é queimado e a fumaça tóxica que é liberado é levado para lugares mais distantes através do vento.
A contaminação do solo, do ar, acaba prejudicando as pessoas que estão no local tentando garantir o seu sustento. São pessoas humildes, que não se envergonham do seu trabalho, ao contrário do que se pensa, são pessoas alegres como o Sr. Emanoel e a sua esposa Sra. Conceição, que nos receberam muito bem, a alegria deles é contagiante, em nenhum momento reclamaram da vida.
Não há abastecimento de água e nem rede elétrica, os catadores utilizam lanternas e a água só tem porque as famílias se juntam e compram caminhão pipa, que geralmente dura 15 dias. Não possui banheiro, apenas um local improvisado para tomar banho. Os barracos são feitos de madeira e tudo que tem dentro foi encontrado no local.
É impressionante a quantidade de materiais que são descartados e que podem ser reaproveitados. As pessoas além de não reciclar, ainda não separa o lixo, mistura tudo e dificulta para os catadores. Ouvimos relatos de pessoas que se cortaram com materiais cortantes, e até lixo hospitalar está sendo descartado de forma irregular no mesmo.
O material é separado de acordo com a sua classificação, garrafa Pet, metais, plástico, papelão, papel, vidros. Cada Big Bags (sacos grandes), custa R$ 60,00 com o material separado ou não.
A atividade de catação de materiais recicláveis envolve toda a família que trabalha no lixão, todo o material coletado é armazenado entorno de suas moradias até o dia da realização de sua venda, que ocorre a cada quinzena.
Editado por: Antonio Ramos da Silva, Carlos Jair de Oliveira Junior, Felipe Guilherme de A. Miguel, Juliana Melo Fonseca, Karina Cristiele Vieira Rodrigues.
UNIC - Engenharia Ambiental / 1º Semestre 2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário