quinta-feira, 10 de julho de 2014

PRODUÇÃO DE CHORUME NO LIXÃO DO COXIPO

CHORUME é uma substância (líquido) resultante do processo de putrefação (apodrecimento) de matérias orgânicas. Esse líquido é muito encontrado em lixões e aterros sanitários. É viscoso e possui um cheiro muito forte e desagradável.
Com estas características, este produto tem alto poder de poluir a água e o solo, além de causar doenças, sendo difícil prever seus resultados. Desta forma, todos os seres que compõem a cadeia alimentar podem ser comprometidos em consequência da sua ação. Por liberar metano e gás carbônico, a poluição do ar torna-se, também, inevitável.
O grupo foi ate o local, aonde esta sendo localizado o chorume, a muito tempo, e esta a céu aberto, com odores fortes, e na beira da estrada aonde passa muitas pessoas e animais. o chorume antes estava passando pela estrada aonde passava os carros e pessoas, que atingia uma mina de água, que atualmente não esta cheia, e também atinge uma lagoa que fica bem próxima ao lixão. E contamina as pessoas da região e também os animais, cavalos, pássaros e cachorros.




Local da pesquisa lixão do Coxipó.
Alunos: Alexandre , Pedro Henrique, Mauricio Oliveira, Diego Denner, Theufanne.

domingo, 6 de julho de 2014

LAGOA ENCANTADA

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Revitalizar e Cuidar




                                                    Imagem 1:Lagoa Encantada Cpa -Cuiabá.
                                                    Fonte: bing.com/imagens

Quinta-feira, 03 de Julho de 2014

LAGOA ENCANTADA

Projeto que iniciou no ano de 2007,sendo inaugurado em 2009 nasceu com o propósito de ocupar uma área abandonada no entorno das lagoas."Esse espaço era na verdade um grandedepósito de lixo, retiramos daqui cerca de 2 mil toneladas de lixo orgânico e entulho", relata a Célia Mazzer, engenheira civil da Geosolo, empresa responsável pela execução da obra.

A população do Grande CPA adquiriu um complexo ambiental construído no entorno da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do CPA III, que recebe e tratar todos os dejetos coletados no local. O projeto custou R$ 2,1 milhões que vieram do Ministério do Turismo (por meio de emenda parlamentar) e com contrapartida de 10% do município.
Além de se transformar num espaço multiuso, as três lagoas que antes eram apenas locaisde captação de esgoto, agora têm capacidade para tratar os dejetos, que serão lançados de forma ambientalmente correta no Córrego Caju e posteriormente no Rio Cuiabá. A ETE atende uma população de 50 mil habitantes e tem capacidade para receber até 104 litros porsegundo.


No mesmo espaço foi implantado também o Centro de Reutilização do Reuso da Água(CRRA), um projeto inédito que inclui medidas de otimização do sistema, reutilização do efluente final para irrigação dos canteiros e limpeza do local, piscicultura e ações de educação ambiental junto à população local.


Fonte: O Documento - Uma Impressão Digital.




                                            

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Impactos ambientais e danos a saúde pública causados pela liberação de efluentes no Bairro Santa Isabel. Cuiabá-MT

      Muito se ouve falar sobre o mal que os efluentes líquidos sem tratamento ao serem lançados no meio ambiente podem causar a saúde pública, para entender melhor o caso, visitamos o Bairro Santa Isabel, localizado na cidade de Cuiabá-MT e conseguimos identificar alguns desses problemas através de entrevistas realizadas com os moradores da região.

         Foram entrevistadas três famílias e seguem abaixo as  entrevistas detalhadas

       A primeira entrevistada  Sra. Vanilda que mora na região a cerca de 1 ano com o marido e quatro filhos, todos crianças, relatou que devido ao convívio com o mal cheiro, insetos , mato, etc, observou que as crianças passaram a adoecer com mais freqüência. A água utilizada pela família  é  tratada, porém, como se trata de abastecimento público, sempre ocorrem falhas e com isso, a falta de água . Segundo a entrevistada nenhuma das residências próximas ao local possui fossa séptica, sendo assim todos efluente escoa diretamente para o rio Cuiabá, relatou ainda que no período das chuvas o local alaga e não é  possível  a chegada de meio de transporte, e que apesar de todos os problemas nunca recebeu visitas de nenhuma equipe da prefeitura para averiguar e resolver .
     
    A Sra. Maria da Conceição que mora na região a mais de dez anos relatou que o mal cheiro é constante e que o esgoto público piorou um pouco mais depois do desvio de outra estação de efluentes sem tratamento. Conforme mostra o vídeo abaixo.


      




     




O pior de todos os casos encontrados foi o da Sra. Ana, que mora com o seu esposo a mais de 20 anos. O esgoto esta localizado nos fundos de sua casa ,e o convívio com o local e seus problemas vem causando grandes problemas de saúde. Conforme vídeo abaixo.


De acordo com BRAGA Benedito (2007, p.19) [...] Esgoto é o termo usado para caracterizar os despejos provenientes dos diversos usos da água, como o doméstico, o comercial, o industrial e o agrícola, entre outros. O doméstico representa parcela muito significativa dos chamados esgotos sanitários e provêm, principalmente, de residências e edificações públicas e comerciais. Apesar de variarem em função dos costumes e condições socioeconômicas das populações, os esgotos  domésticos  têm características bem definidas, resultantes do uso da água pelo homem em função dos seus hábitos higiênicos e de suas necessidades fisiológicas.
Os efluentes líquidos não tratados, quando lançados no ambiente, podem comprometer gravemente a saúde pública. A água poluída provoca doenças como cólera, disenteria, meningite, amebíase e hepatites A e B, epidemias de febre tifoide e inúmeros  casos de verminoses, algumas das doenças que podem ser transmitidas pela disposição inadequada dos esgotos são responsáveis por elevados índices de mortalidade de países em desenvolvimento. 
O lançamento de efluentes líquidos não tratados, provenientes das indústrias e esgotos sanitários, em rios, lagos e córregos provocam um sério desequilíbrio no ecossistema aquático. O esgoto doméstico, por exemplo, consome oxigênio em seu processo de s decomposição, causando a mortalidade de peixes. Os nutrientes (fósforo e nitrogênio) presentes nesses despejos, quando em altas concentrações, ainda causam a proliferação excessiva de algas, o que também desequilibra o ecossistema local.
Apesar do abandono público, existe uma maneira de amenizar o problema, a instalação se fossas sépticas individuais diminuiria consideravelmente a liberação desses efluentes e os impactos causados por eles.








Bibliografia:

BRAGA Benedito et.al. (Introdução à engenharia ambiental, 2013, p.119, 2º Ed.)

Webgrafia: 



Estudante do Curso Engenharia Ambiental da Unic- 1 Semestre
Alunos: Douglas V. Rocha Lorenzatto, Luana Souza, Cleyton, Patricia Paz, Karla Freitas e Biana






quinta-feira, 3 de julho de 2014

CÓRREGO MACHADO PEDE AJUDA.


O Córrego Machado há muito tempo era usado como área de lazer e até mesmo fonte de sustento para muitas famílias que habitavam a região de São Gonçalo, Nossa Senhora Aparecida e Coxipó no município de Cuiabá, Estado de Mato Grosso.

Hoje esta realidade mudou, pois, com o avanço do crescimento imobiliário, comércial e indústrial, Córregos como o Machado antes preservados agora se transformam e depósito de esgoto e lixo.

O Córrego Machado esta sendo usado como depósito de lixo e esgoto, isso é fato, tanto o poder publico como toda a sociedade de uma forma geral, simplesmente ignoram a proteção dessas águas, contribuindo para destruição do córrego, simplesmente ignoram e fecham os olhos para a manutenção e preservação dessas fontes, uma vez que não há um planejamento eficaz em relação à instalação de rede de esgoto pelo poder publico, assim como, os moradores da região não colaboram, fazendo do córrego um depósito de entulho e lixo.

Vale destacar que apenas 30% da população cuiabana é servida de rede de tratamento de esgoto, desta forma os dejetos são depositados in natura no leito de rios e córregos espalhados por Cuiabá, assim como acontece no Córrego Machado.

Lixo doméstico, entulhos e até animais mortos são encontrados todos os dias ao logo do curso do Córrego, causando inundações no período de chuva, doenças aos moradores da região, mau cheiro, mortandade da ictiofauna local e contribuindo para a poluição do Pantanal mato-grossense, uma vez que o referido córrego é contribuinte do Rio Cuiabá, que desagua no Pantanal.
Acadêmicos do 1º Semestre de Engenharia Ambiental da UNIC estiveram na Região do Bairro São Gonçalo entrevistando o Sr. Mario Martins, morador na região a mais de 20 anos, que relata “Olha, não é mentira não, não é mentira, eu bebia água daqui”, referindo-se as águas do Córrego Machado, que hoje esta em avançado estado de eutrofização e poluição. 
Os córregos e rios da Grande Cuiabá necessitam de muito mais do que discursos políticos preservacionistas, precisam de responsabilidade e ação efetiva com o meio ambiente, precisa de políticas que atendam as questões ambientais, a saúde e ao saneamento básico para a população. É fato, que assim como o Córrego Machado, outros rios e córregos de Cuiabá estão entregues ao abandono, descaso e infelizmente fadados a “morte”!

 

 
Por: Cidilvan Barbosa, Elaine Lourenço, João Sebastião Neto, Josimar Firmino, Luiz Carlos Barbosa, Reginaldo Gomes Jorge e Willian da Silva Medeiros - Acadêmicos 1º Semestre de Engenharia Ambiental 2014 - UNIC.

Lixão Chapada dos Guimarães-MT

Projeto de Aterro Sanitário de Chapada dos Guimarães-MT, a exatamente um mês do prazo para entrega, não sai dos papéis e alega falta de recursos.
Por Felipe Assumpção e Larissa Neves.
Cuiabá-MT.

Lixão – Chapada dos Guimarães-MT (Foto Panorâmica).
Em 2 de agosto de 2010, o Governo Federal promulgou a Política Nacional de Resíduos Sólidos, (A lei federal brasileira nº 12.305), que determina que até final de Agosto de 2014 todos os municípios brasileiros deveriam ter aterros sanitários regulares.
Com o objetivo de acabar com os lixões no país, a lei preconiza pela proteção da saúde pública e da qualidade ambiental, e tem como objetivos a não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. Entretanto, segundo estimativa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), a um mês do prazo, a meta não está nem próxima de ser cumprida. A CNM, inclusive, já pediu ao governo a prorrogação do prazo do Plano Nacional. Um estudo feito pela Associação Brasileira de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) mostra que 40% de todo o lixo produzido no Brasil têm destino inadequado, e na cidade de Chapada dos Guimarães-MT não é diferente, uma vez que o lixão da cidade não possui tratamento ambiental, a decomposição dos resíduos sólidos contaminam o solo e, consequentemente, lençóis subterrâneos de água.
Fundada em 1954, Chapada dos Guimarães é uma cidade de 18.000 habitantes, com sua economia essencialmente voltada para o turismo, tendo a natureza como seu principal trunfo. A cidade tem vários atrativos turísticos: 46 sítios arqueológicos; dois sítios paleontológicos; 59 nascentes; 487 cachoeiras; 3.300 km² de Parque Nacional; 2.518 km² de Área de Proteção Ambiental; duas reservas estaduais; dois parques municipais; duas estradas-parque; 157 km de paredões; 42 imóveis tombados pelo Iphan; 38 espécies endêmicas. Além disso, o artesanato local é uma das referências na cidade, com vários artesãos locais que chegaram ou nasceram na cidade e, que ali, foram crescendo e vivendo do artesanato, que é exposto em praça pública de terça-feira a domingo para os habitantes e turistas. Existe um projeto de uma “Rua do Artesanato”, que visa criar um local específico para os artesãos, mas nada projetado ainda. Além de todas estas opções, o município conta com o turismo nos dias mais frios do ano, quando a temperatura pode diferir-se até -2°C para menos, da próxima capital Cuiabá.
Cachoeira Véu de Noiva – Chapada dos Guimarães-MT.
Abaixo estão listadas as principais preocupações do lixão no município:
Doenças: o lixo que vai para lixões a céu aberto ou terrenos baldios produz bactérias e fungos. Também atrai baratas, ratos, moscas, mosquitos, entre outros. Esses animais podem transmitir doenças sérias, como dengue, febre tifoide, cólera, disenteria, peste bubônica e leishmaniose.
Chorume: é um líquido malcheiroso que o lixo acumulado produz quando vai se decompondo, contém matéria orgânica apodrecida e tem substâncias químicas e metais muito tóxicos. O chorume contamina o solo e pode chegar aos lençóis freáticos. É também dez vezes mais poluente que o esgoto.
Poluição do ar: o lixo – queimado ou não, produz gases como o gás metano e o gás sulfídrico, esses gases poluem o ar e podem causar doenças respiratórias. O lixo queimado produz gás carbônico.



As irregularidades colocam em risco a saúde da população e dos turistas. São imensas as montanhas de sacos plásticos, restos de comida, móveis e lixo em geral acumulado no local. E, de acordo com a coordenadora de gestão de resíduos sólidos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), Solange Cruz, um dos maiores perigos do lixão de Chapada é pelo fato de estar próximo ao Parque Nacional, o que aumenta os prejuízos ambientais do local.
A Cidade de Chapada dos Guimarães conta atualmente com 20 cooperados, sendo que três deles moram no lixão. Os trabalhadores enfrentam diversos problemas como dificuldades de locomoção e condições sofríveis de trabalho. Como o local não possui estrutura física, o trabalho é feito a céu aberto, o que gera doenças como problemas na coluna, lesão por esforço repetitivo, alergia, entre outros. (Nenhum catador foi encontrado para entrevistas). Com essas consequências e com o município desprovido do aterro, o Prefeito que não conseguiu se adaptar a Lei Federal teme entrar na mira do Ministério Público a partir de agosto, ele pode ser processado por Crime Ambiental.
Tem-se conhecimento que a SEMA, através de estudos ambientais realizou um projeto que foi entregue ao órgão responsável para a execução do aterro sanitário no município, a prefeitura já obteve a licença, porém até hoje a obra não foi iniciada. Tentamos uma entrevista com o Prefeito de Chapada dos Guimarães, Sr. José de Souza Neves, mas não foi possível devido a seu afastamento. Conseguimos o contato com o mesmo através de redes sociais e o pedimos que nos esclarecesse os motivos pelos quais a obra não foi executada, e ele nos respondeu prontamente: “Tenho consciência do problema da falta de tratamento de lixo na cidade. Há um projeto aprovado pelo governo de Mato Grosso para que o aterro seja implantado. Porém, o município depende de recursos estaduais para conseguir executá-lo, pois não há receita suficiente para que a Prefeitura pague pela implantação do local.” José de Souza Neves, Prefeito da cidade de Chapada dos Guimarães-MT.
Para agravar a situação do local, próximo ao lixão de Chapada dos Guimarães havia uma propriedade particular pertencente ao Governo, invadida por grileiros. Para que essa invasão acontecesse, os grileiros cometeram crimes ambientais como derrubada de árvores e ocupação em local indevido, sendo essa uma área de reserva ambiental. Após o reconhecimento da invasão e com mandatos de derrubada, as casas recém-construídas foram demolidas. Assim, além do abandono da área degradada, restaram-se muitos resíduos.


Lixão – Chapada dos Guimarães-MT (Foto Aproximada).

(Pauta da Redação)
Por Felipe Assumpção.
Cuiabá-MT.
Campanha para a preservação do Meio Ambiente
A problemáticaPreservar o Meio Ambiente” em Chapada dos Guimarães deveria ser um ponto primordial nas discussões e decisões entre a Prefeitura e o Governo do Estado, tendo em vista a necessidade eminente de preservação da natureza, já que é a principal fonte de renda da cidade, e que o estado se favorece da mesma ao receber uma visibilidade muito grande resultante da procura dos turistas por belezas naturais, os problemas ambientais da cidade deveriam ser sanados com urgência.
Não podemos aceitar que haja esse descaso com as nossas riquezas. O Mato Grosso precisa investir mais em suas cidades turísticas, para que elas possam oferecer uma melhor infraestrutura e conforto aos turistas, com o objetivo de fomentar esse mercado, e virar definitivamente rota turística pro mundo.
Há nesse momento, uma necessidade imediata de consciência da sociedade (incluso os que nos representam), para que ela possa reivindicar o que lhe é de direito quando preciso, e para que ela faça a parte dela, com suas ações diárias, quanto ao local de descarte do lixo, reciclagem, etc.
Faça a sua parte, dê sua contribuição diária para a preservação do meio ambiente, e sempre que possível, reivindique que o estado contribua com isso. A sua indignação, pode transformar a acomodação de todos em mudança!
Essa consciência pode nos proporcionar benefícios imensuráveis em breve!






Alunos: Felipe Assumpção, Jéssica Sandrielem, Jucylaine Oliveira, Larissa Neves e Luana Cristina - Acadêmicos 1º Semestre de Engenharia Ambiental 2014 - UNIC.