sexta-feira, 4 de julho de 2014

Impactos ambientais e danos a saúde pública causados pela liberação de efluentes no Bairro Santa Isabel. Cuiabá-MT

      Muito se ouve falar sobre o mal que os efluentes líquidos sem tratamento ao serem lançados no meio ambiente podem causar a saúde pública, para entender melhor o caso, visitamos o Bairro Santa Isabel, localizado na cidade de Cuiabá-MT e conseguimos identificar alguns desses problemas através de entrevistas realizadas com os moradores da região.

         Foram entrevistadas três famílias e seguem abaixo as  entrevistas detalhadas

       A primeira entrevistada  Sra. Vanilda que mora na região a cerca de 1 ano com o marido e quatro filhos, todos crianças, relatou que devido ao convívio com o mal cheiro, insetos , mato, etc, observou que as crianças passaram a adoecer com mais freqüência. A água utilizada pela família  é  tratada, porém, como se trata de abastecimento público, sempre ocorrem falhas e com isso, a falta de água . Segundo a entrevistada nenhuma das residências próximas ao local possui fossa séptica, sendo assim todos efluente escoa diretamente para o rio Cuiabá, relatou ainda que no período das chuvas o local alaga e não é  possível  a chegada de meio de transporte, e que apesar de todos os problemas nunca recebeu visitas de nenhuma equipe da prefeitura para averiguar e resolver .
     
    A Sra. Maria da Conceição que mora na região a mais de dez anos relatou que o mal cheiro é constante e que o esgoto público piorou um pouco mais depois do desvio de outra estação de efluentes sem tratamento. Conforme mostra o vídeo abaixo.


      




     




O pior de todos os casos encontrados foi o da Sra. Ana, que mora com o seu esposo a mais de 20 anos. O esgoto esta localizado nos fundos de sua casa ,e o convívio com o local e seus problemas vem causando grandes problemas de saúde. Conforme vídeo abaixo.


De acordo com BRAGA Benedito (2007, p.19) [...] Esgoto é o termo usado para caracterizar os despejos provenientes dos diversos usos da água, como o doméstico, o comercial, o industrial e o agrícola, entre outros. O doméstico representa parcela muito significativa dos chamados esgotos sanitários e provêm, principalmente, de residências e edificações públicas e comerciais. Apesar de variarem em função dos costumes e condições socioeconômicas das populações, os esgotos  domésticos  têm características bem definidas, resultantes do uso da água pelo homem em função dos seus hábitos higiênicos e de suas necessidades fisiológicas.
Os efluentes líquidos não tratados, quando lançados no ambiente, podem comprometer gravemente a saúde pública. A água poluída provoca doenças como cólera, disenteria, meningite, amebíase e hepatites A e B, epidemias de febre tifoide e inúmeros  casos de verminoses, algumas das doenças que podem ser transmitidas pela disposição inadequada dos esgotos são responsáveis por elevados índices de mortalidade de países em desenvolvimento. 
O lançamento de efluentes líquidos não tratados, provenientes das indústrias e esgotos sanitários, em rios, lagos e córregos provocam um sério desequilíbrio no ecossistema aquático. O esgoto doméstico, por exemplo, consome oxigênio em seu processo de s decomposição, causando a mortalidade de peixes. Os nutrientes (fósforo e nitrogênio) presentes nesses despejos, quando em altas concentrações, ainda causam a proliferação excessiva de algas, o que também desequilibra o ecossistema local.
Apesar do abandono público, existe uma maneira de amenizar o problema, a instalação se fossas sépticas individuais diminuiria consideravelmente a liberação desses efluentes e os impactos causados por eles.








Bibliografia:

BRAGA Benedito et.al. (Introdução à engenharia ambiental, 2013, p.119, 2º Ed.)

Webgrafia: 



Estudante do Curso Engenharia Ambiental da Unic- 1 Semestre
Alunos: Douglas V. Rocha Lorenzatto, Luana Souza, Cleyton, Patricia Paz, Karla Freitas e Biana






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