Muito
se ouve falar sobre o mal que os efluentes líquidos sem tratamento ao serem lançados
no meio ambiente podem causar a saúde pública, para entender melhor o caso, visitamos o
Bairro Santa Isabel, localizado na cidade de Cuiabá-MT e conseguimos
identificar alguns desses problemas através de entrevistas realizadas com os
moradores da região.
Foram
entrevistadas três famílias e seguem abaixo as
entrevistas detalhadas
A
primeira entrevistada Sra. Vanilda que
mora na região a cerca de 1 ano com o marido e quatro filhos, todos crianças, relatou que devido ao convívio com o mal cheiro, insetos , mato,
etc, observou que as crianças passaram a adoecer com mais freqüência. A água
utilizada pela família é tratada, porém, como se trata de abastecimento público, sempre ocorrem falhas e com isso, a falta de água . Segundo a entrevistada nenhuma das
residências próximas ao local possui fossa séptica, sendo assim todos efluente escoa diretamente para o rio Cuiabá, relatou ainda que no período das chuvas o local alaga e
não é possível a chegada de meio de transporte, e que
apesar de todos os problemas nunca recebeu visitas de nenhuma equipe da
prefeitura para averiguar e resolver .
A Sra.
Maria da Conceição que mora na região a mais de dez anos relatou que o mal cheiro
é constante e que o esgoto público piorou um pouco mais depois do desvio de outra
estação de efluentes sem tratamento. Conforme mostra o vídeo abaixo.
O pior de todos os casos encontrados foi o da Sra. Ana, que mora com o seu esposo a mais de 20 anos. O esgoto esta localizado nos fundos de sua casa ,e o convívio com o local e seus problemas vem causando grandes problemas de saúde. Conforme vídeo abaixo.
De acordo com BRAGA Benedito (2007, p.19) [...] Esgoto é o termo usado para
caracterizar os despejos provenientes dos diversos usos da água, como o
doméstico, o comercial, o industrial e o agrícola, entre outros. O doméstico representa
parcela muito significativa dos chamados esgotos sanitários e provêm,
principalmente, de residências e edificações públicas e comerciais. Apesar de
variarem em função dos costumes e condições socioeconômicas das populações, os
esgotos domésticos têm
características bem definidas, resultantes do uso da água pelo homem em função
dos seus hábitos higiênicos e de suas necessidades fisiológicas.
Os
efluentes líquidos não tratados, quando lançados no ambiente, podem comprometer
gravemente a saúde pública. A água poluída provoca doenças como cólera,
disenteria, meningite, amebíase e hepatites A e B, epidemias de febre tifoide e
inúmeros casos de verminoses, algumas
das doenças que podem ser transmitidas pela disposição inadequada dos esgotos são
responsáveis por elevados índices de mortalidade de países em desenvolvimento.
O
lançamento de efluentes líquidos não tratados, provenientes das indústrias e
esgotos sanitários, em rios, lagos e córregos provocam um sério desequilíbrio
no ecossistema aquático. O esgoto doméstico, por exemplo, consome oxigênio em
seu processo de s decomposição, causando a mortalidade de peixes. Os nutrientes
(fósforo e nitrogênio) presentes nesses despejos, quando em altas
concentrações, ainda causam a proliferação excessiva de algas, o que também
desequilibra o ecossistema local.
Apesar
do abandono público, existe uma maneira de amenizar o problema, a instalação se
fossas sépticas individuais diminuiria consideravelmente a liberação desses
efluentes e os impactos causados por eles.
Bibliografia:
BRAGA Benedito et.al. (Introdução à engenharia
ambiental, 2013, p.119, 2º Ed.)
Webgrafia:
Estudante do Curso Engenharia Ambiental da Unic- 1 Semestre
Alunos: Douglas V. Rocha Lorenzatto, Luana Souza, Cleyton, Patricia Paz, Karla Freitas e Biana
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